2º Fórum Estadual de Cuidados Paliativos debate a importância e a inserção de equipes especializadas nos sistemas de saúde

A Comissão Mista de Cuidados Paliativos é composta por representantes de oito conselhos de fiscalização em saúde que se reúnem periodicamente para discussão de assuntos que permeiam a temática.

Criada em 2021, a comissão realizou pelo segundo ano o Fórum Estadual de Cuidados Paliativos que, nesta edição, pode ser oferecido na modalidade presencial e também online, contabilizando 3.000 inscritos.

O evento ocorreu na tarde dessa terça-feira na sede do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais com a presença dos conselhos que compõem a comissão e também com a presença da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, representada pela subsecretária de atenção à saúde, Taciana Malheiros Lima Carvalho, da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, representada em vídeo por seu presidente Douglas Henrique Crispim e da Sociedade Mineira de Tanatologia e Cuidados Paliativos, representada por Gabriela Casanova.

Em discurso de abertura, o fisioterapeuta Felipe Abritta que é presidente da comissão, enalteceu o trabalho do grupo e apresentou alguns pontos já discutidos e levantados como pauta em alguns encontros e reuniões com esferas governamentais.

Como objetivo do trabalho da comissão, Felipe esclareceu a importância de ampliar as discussões e o conhecimento não apenas de profissionais da saúde quanto aos cuidados paliativos, mas também de toda a população. Além disso, Felipe também colocou como objetivo levar proposições para que futuramente os cuidados paliativos sejam incluídos no Sistema Único de Saúde.

Comunidades Compassivas

A temática escolhida para o fórum deste ano foi Comunidades e Vulnerabilidade Social – Comunidades Compassivas que foi apresentado pelo enfermeiro Alexandre Ernesto Silva que desenvolve o trabalho nas favelas da Rocinha e do Vidigal no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com Alexandre, Belo Horizonte conta com o projeto na favela Cabana do Pai Tomás, região oeste da capital  e foi a primeira comunidade compassiva do estado de Minas Gerais.

Após apresentação, iniciou-se a discussão de caso clínico que foi apresentado pelo presidente Felipe Abritta. Compuseram a mesa de debate os representantes de sete dos oito conselhos que compõem a comissão, onde todos puderam apresentar enquanto equipe multiprofissional a conduta referente à sua atuação para levar melhor qualidade ao paciente retratado pelo caso clínico.

Representando o Crefono 6 e falando enquanto equipe no debate, esteve a presidente do órgão Isabella Bicalho que pode aprofundar em questões relacionadas à ingesta alimentar do paciente e outras demandas de conduta fonoaudiológica.